sexta-feira, 12 de agosto de 2011

noite.



Eu quero escrever mas (...) as forças faltam-me, as palavras são escassas, o sentimento está calado (...) sinto a cabeça andar á roda, não sinto o corpo e já não (re)conheço quem se olha ao espelho. Tenho o que quero e o que não quero, espero por quem nego, dizem que tenho tudo mas na verdade não tenho nada. Tenho um nada sentimental nas mãos nas mãos. Porque material ? Nunca me falta a  garrafa e um maço de cigarros na mão, e assim se passa mais uma noite e mais outra e mais outra (...) sem sonhos, sem, sem presente, assombrada pelo passado e com medo do futuro (...) sem uma vida.

1 comentário:

♥ marta. disse...

escreves de uma forma... que nem sei explicar.